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1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 28: [1-5], jan.-dez. 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-970385

RESUMO

Micose fungoide é uma neoplasia dos linfócitos T helper que afeta a pele e geralmente não apresenta manifestações extracutâneas por muitos anos. Já a micose fungoide hipocromiante (MFH) corresponde a um subtipo daquela com melhor prognóstico e que se apresenta com lesões hipocrômicas a acrômicas, com distribuição mais comum em tronco, regiões proximais de extremidades e cintura pélvica. O diagnóstico é firmado pela apresentação clínica aliada à histopatologia, que evidencia epidermotropismo com linfócitos atípicos. A doença geralmente apresenta boa resposta ao tratamento, o qual pode ser realizado com fototerapia com raios ultravioleta A (UVA), ultravioleta B (UVB), mostarda nitrogenada tópica, carmustina tópica e irradiação cutânea com elétrons. Descreve-se o caso de uma criança com máculas hipocrômicas que surgiram inicialmente no abdome, posteriormente se estendendo para raiz de coxas e região inguinal. As lesões apresentavam descamação fina, porém sem eritema ou prurido e ausência de linfonodomegalia palpável. A princípio o caso foi conduzido como eczemátide hipocromiante, mas o paciente apresentou agravamento importante das lesões em poucos meses apesar do tratamento, sendo assim, aventada a hipótese diagnóstica de MFH. Duas biópsias de pele foram realizadas, e os exames anatomopatológico e imunohistoquímica evidenciaram certo epidermotropismo, mas sem atipia de linfócitos. Foi orientado helioterapia domiciliar, com exposição corporal de 10 minutos no período da manhã, além do uso de emolientes e cuidados gerais com a pele, com relativa boa resposta. O acompanhamento é semestral e caso haja modificação do quadro, a biópsia com estudo histopatológico e a imunohistoquímica serão realizados novamente. (AU)


Mycosis fungoides is a type of cancer of the T helper lymphocytes that affects the skin and generally has no extracutaneous manifestations for many years. Otherwise, hypopigmented mycosis fungoides corresponds to a subtype with better prognosis and presents as hypopigmented or achromatic lesions, with more widespread distribution in the trunk, proximal parts of extremities and pelvic girdle. The diagnosis is confirmed by clinical presentation and histopathology, which shows epidermotropism and atypical lymphocytes. The disease usually show good response to treatment, which is performed with phototherapy with ultraviolet A (UVA), ultraviolet B (UVB), topical nitrogen mustard, topical carmustine and cutaneous irradiation with electrons. We describe the case of a child with hypochromic taint that initially appeared in the abdomen, later extending to root thighs and groin. The lesions had fine scaling, absence of erythema or itching, without the presence of palpable lymph node enlargement. At first the case was conducted as pytiriasis alba, but the patient had significant aggravation of injuries in a few months in spite of the treatment, thus mooted diagnosis of hypopigmented mycosis fungoides. Two skin biopsies were performed, and the histological and immunohistochemical tests showed epidermotropism but no atypia of lymphocytes. It was guided home heliotherapy, with body exposure of 10 minutes in the morning, besides the use of emollients and general skin care, with a relatively good response. The follow-up is bi-annually and if there is a modification in the condition, the biopsy with histopathological study and immunohistochemistry will be performed again. (AU)


Assuntos
Humanos , Terapia Ultravioleta/estatística & dados numéricos , Micose Fungoide/radioterapia , Linfoma , Anormalidades da Pele/terapia , Micose Fungoide/tratamento farmacológico , Terapêutica/métodos , Criança
2.
Rev. méd. Minas Gerais ; 26(supl. 2): 62-65, 2016. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-882472

RESUMO

Introdução: o hemangioma da infância é uma proliferação neoplásica benigna de células endoteliais, decorrente de um desequilíbrio na angiogênese. Atinge 10 a 12% das crianças com menos de ano de vida, sendo, portanto, o tumor mais comum da infância. O tratamento, geralmente, é expectante, mas são utilizados, em alguns casos, propranolol oral, corticosteroides, interferon alfa-2a, laserterapia, embolização, imunomoduladores e cirurgia. Descrição do caso: criança do sexo masculino com hemangioma em couro cabeludo de 3 cm de diâmetro. Utilizou-se maleato de timolol 0,5%, solução oftálmica, três gotas duas vezes ao dia na superfície da lesão, durante dois anos. Após um ano de tratamento, a lesão apresentava-se praticamente plana, com involução quase completa e alopecia residual. Nenhum efeito colateral foi observado durante o período de tratamento. Discussão: o hemangioma da infância possui amplo espectro clínico e graus variados de gravidade, o que torna o seu manejo difícil e controverso. Diante do alto número de efeitos colaterais descritos para os tratamentos convencionais, o timolol tópico tem se tornado excelente alternativa para os casos não complicados. Conclusão: o timolol tópico vem sendo uma nova opção terapêutica eficaz e desprovida de efeitos colaterais para o tratamento do hemangioma da infância, sendo capaz de acelerar sua involução e prevenir complicações. Entretanto, é necessário que sejam realizados estudos que padronizem a dosagem terapêutica mais segura e avaliem o real risco x benefício do uso do fármaco no tratamento desse tipo de tumor.(AU)


Introduction: Infantile hemangioma is a benign neoplastic proliferation of endothelial cells, resulting from an imbalance in angiogenesis. Reaches 10-12% of children under one year old, therefore it is the most commom tumor of childhood. Treatment is usually expectant, but in some cases can be used oral propranolol, corticosteroids, interferon alpha-2a, laser therapy, embolization, immunomodulators and surgery. Case report: Male child with scalp hemangioma of 3 cm diameter. It was used eye drop solution of timolol maleate 0.5%, three drops, twice daily, on the surface of the lesion, during two years. After one year, it was almost plane and completely involuted with residual alopecia. No side effects were observed during the treatment. Discussion: Infantile hemangioma has a wide spectrum of clinical presentation and varying degrees of severity, which make it difficult and controversial management. Due to the high number of side effects reported for conventional treatments, topical timolol has become an excellent alternative for uncomplicated cases. Conclusion: Topical timolol has been an effective therapeutic option devoid of side effects for treatment of infantile hemangioma, being able to accelerate tumors involution and to prevent complications. Still, it is necessary studies to standardize the safest therapeutic dose and evaluate the actual risk-benefit ratio of timolol use in treatment of this tumor.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Lactente , Couro Cabeludo , Neoplasias Cutâneas/tratamento farmacológico , Timolol/uso terapêutico , Neoplasias de Cabeça e Pescoço/tratamento farmacológico , Hemangioma/tratamento farmacológico , Neoplasias Cutâneas/terapia , Neoplasias de Cabeça e Pescoço/terapia , Hemangioma/terapia
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